06 novembro 2005

VOLEIBOL - ACADEMIA

GRANDE LIÇÃO DE VOLEIBOL
A nossa Academia deu ontem uma grande lição do que é o voleibol:
GARRA, VONTADE, ENTREGA, TRABALHO e ESPÍRITO DE EQUIPA.
Uma vitória que podia ter sido simples, tão evidente foi a superioridade da nossa equipa no 1º set (25-17) acabou por só acontecer na negra (25-17, 21-25, 21-25, 26-24, 15-9), depois de estarmos a perder por 2-1.
Complicamos o que era fácil, talvez por excesso de confiança, talvez por estarmos preocupados em procurar o "Soares" na bancada.
Apesar de alguns dos nossos jogadores pretenderem dizer que esta vitória foi uma vergonha, preferimos destacar o facto da equipa ter conseguido perceber que não podia deixar passar esta oportunidade para ganhar confiança nas suas capacidades e ter decidido vestir o facto de macaco para sair do campo chateados, mas com a vitória, que era o mais importante.
Contudo, mais uma vez é muito importante salientar que a principal falha que vinha sendo apontada à equipa, FALTA DE VONTADE e GARRA, foi extraordináriamente ultrapassada, o que aliado ao ESPÍRITO DE EQUIPA apresentado e constante ALEGRIA, contagiou o público que não regateou todo o seu apoio à equipa tornando o ambiente no pavilhão um aliado muito forte para a negra que foi totalmente dominada por nós por 15-9.
Agora que conseguiram a sua 1ª vitória e tendo em conta os comentários que jogadores e treinadores fizeram acerca dos 2 primeiros jogos, estamos perfeitamente à vontade para reafirmar o que a Direcção desde o princípio defendia, temos uma equipa com capacidade para atingir os objectivos, só tendo para isto de confiar nas suas próprias qualidades e começar a ouvir mais a equipa técnica.
A equipa de arbitragem esteve muito bem em toda a partida.
Parabéns e obrigado por nos terem proporcionado uma tarde de bastante emoção e uma vitória animadora.

4 Comments:

Anonymous Anónimo disse...

Quando questionado pela RTP Açores, sobre os objectivos da Academia para esta época a minha resposta foi tão somente "Dignificar o Voleibol Açoreano", em relação aos resultados no final se fariam as contas.
É sob este espírito que saí do pavilhão das Laranjeiras com duplo sentimento.
E começo pelo mais difícil de assumir. Eu como capitão senti-me em certos momentos envergonhado por fazer parte desta equipa, e nem quero imaginar o que deverá ter pensado o público. E para não pensarem que esta crítica é vã, então passo a justificar.
Não posso conceber que nenhum atleta entre em campo sem o sentido de responsabilidade pelos seus actos, ou seja, quando entramos em campo existem funções claramente definidas, seja passar, receber, atacar, etc. Nós temos de assumir os nossos actos, e pelo que vejo temos medo de assumi-los. Por exemplo se eu vou receber eu tenho de assumir aquela bola quando ela está no ar, e até ela ser recebida eu tenho de lutar por colocar aquela bola em condições, não posso ficar à espera que ela me apareça em cima de mim para depois quando já não tiver hipótese de fugir então finalmente receber. Temos de acabar com isto, em todas as nossas acções temos de assumir a responsabilidade delas (por exemplo: ainda ontem no 3º set da Associação vi uma bola levantada na defesa, a qual deveria ter sido tocada no 2º momento pelo passador, mas este devia estar borrado de medo que não assumiu a bola e quando chegou a altura de contactar a bola, estava lá também o líbero porque também receou que o passador não quisesse jogar!) De uma vez por todas nós temos de assumir as nossas responsabilidades, sejam elas quais forem!
Em segunda instância, senti nos momentos de vergonha, falta de coragem para ganhar. Nós temos em primeiro lugar que olhar para nós próprios (como diz o Rui Jorge)e perceber as nossas fraquezas e assumi-las para podermos protegê-las ou melhorá-las. Em segundo lugar temos de munir-mo-nos das nossas forças para abafar e destruir (no bom sentido) o adversário (em relação ao destruir em relembro a equipa neozelandeza de rugby, que fazem um bailado de provocação e initmidação ao adversário no início do jogo). Nós temos de entrar em campo e sobrepor-mo-nos ao adversário, seja a berrar mais do que ele, seja a defender mais do que ele, seja a suar mais, seja a rematar com mais força, seja a ser mais disciplinado do que eles, enfim temos de chegar ao final do jogo e sentirmos que fizemos de tudo para sermos superiores a eles. Temos de ter a coragem de nos superarmos a nás próprios e ganhar o adversário.
Em 3ª instância, temos de trabalhar todos para o mesmo. Ou seja, não pode haver ninguém em campo a pensar que o seu trabalho acaba a partir do momento que faz a sua acção e a executa com a qualidade que o colega permitiu. Temos de deixar essa mentalidade, se o colega não nos conseguiu endossar a bola em condições, nós temos de nos esforçar para corrigir o erro dele e não cometermos mais nenhum. Um erro do colega nunca perdoou nem nunca justificará um erro meu. A nossa responsabilidade e intervenção na jogada só termina quando a EQUIPA fizer o ponto.
E por fim, embora não seja razão de vergonha, mas sim crítica para a nossa EQUIPA, nós atletas temos de ter a inteligência suficiente para evoluirmos durante o decorrer do jogo o nosso tipo de acções em função do adversário (senão vejam-se a quantidade de bolas que nós "comemos" pelo meio).
Contudo nem todos os momentos foram de vergonha.
Outros houve em que senti orgulho desta equipa.
Começamos muito bem, algo nervosos, ansiosos e apreensivos, mas conseguimos dominar o adversário e ganhar.
No 2º set eles alteraram e melhoraram certos aspectos. E nós não tivemos a coragem de enfrentar essas alterações e começamos a tremer, e cedemos. Cedemos também no 3º set.
Porém no final do 4º set, aliada a uma quebra física do adversário surgiu uma vontade de querer, uma concentração que nos tornaram invencíveis. Invencibilidade que conseguimos transportar para o 5º set.
E nessa altura respondemos a toda a gente, demonstrando que temos vontade de ganhar.
No final ficaram 2 horas de voleibol, por vezes mal praticado, mas no geral existiu sempre em campo uma equipa que quis e trabalhou a toda a força para ganhar, pena foi que essa equipa nem sempre foi a nossa. Demonstramos que não somos nenhuns coitados e que temos potencial, e temos evoluido (veja-se o caso de serviço, que embora não seja mortífero foi deixando feridas no adversário, ao invés de de servirmos para a rede).
Assim sendo só nos resta trabalhar, e continuar no bom caminho, no caminho das vitórias como a de ontem.
NOTA: para que não restem dúvidas, as críticas que fiz, foram para a equipa e para mim, pois eu também sou um membro desta equipa.
PARABÉNS EQUIPA por trazermos a 1ª vitória esta época para o clube.
Força Antigos Alunos.

11:37 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Estamos todos à espera do seu comentário, Sr. Soares....


Luís Carvalho

10:39 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Parabens Academia

Será a 1º Vitória de muitas, mas temos que continuar a trabalhar...ainda não ganhamos nada

RitX

10:49 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Olá cá estou eu, a pedido de muitas famílias voltei.

Antes de mais os meus parabéns á Academia.

Quanto ao jogo propriamente dito, venceram por 3-2 aquilo que eu pensava garantido um 3-0.

Não tenho muito a dizer, o primeiro set foi bom, o segundo e o terceiro péssimos, o quarto teve uma ponta final excelente e o 5 foi ao mais alto nível.

Só não percebo a falta de reacção no set 2 e 3, mas deve ter sido para se criar mais emoção.

Os meus parabéns, conseguiram, mas nada de euforias é que a equipa complicou o que parecia fácil, para além disso temos sectores que são importantes muito fracos, não vou nomear quais são porque isso era denegrir a equipa e não é esse o meu objectivo.

Agora meninos, há que continuar, aquela equipa estava bem abaixo do vosso nível e só conseguiram 3-2.

Queriam o Soares?

Aqui o têm...

10:27 da manhã  

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